A (in)visibilidade da rede tecnopolítica bolsonarista
Boletim nº 51 – 02 de setembro de 2021
O grupo Terapia Política publicou, em agosto, o artigo “A (in)visibilidade da rede tecnopolítica bolsonarista”, escrito por Tamara Tania Cohen Egler, Thiago Costa e Pedro Paulo Gonçalves, do laboratório Espaço (IPPUR/UFRJ). O trabalho busca examinar a rede tecnopolítica bolsonarista e seus participantes coadjuvantes que impactam negativamente na estrutura democrática do país.
O texto traz uma decomposição dessa rede, onde estão presentes os seguintes campos: ativismo digital, político, mídia, defesa e segurança, ideológico, cultural, entre outros. Os agentes desses mais variados campos são responsáveis pela comunicação e difusão de ideias nas redes sociais.
Por último, foi feita uma análise da campanha da rede de Fernando Haddad (PT), candidato que participou do 2º turno das eleições para presidente, em 2018. Em sua campanha, estavam presentes apenas os agentes governamentais e culturais, cujo contraste com a campanha do atual presidente, Jair Bolsonaro (Sem Partido), é notória, tendo em vista a participação de diversos agentes das redes para manipular informações.
Enfatiza-se que o poder das redes está na sua invisibilidade, podendo alcançar diferentes pessoas dentro do corpo social pelo simples fato de não ser possível notar sua presença. Entretanto, mesmo adotando uma característica de ser invisível, as redes são capazes de produzir grandes transformações.
Acesse aqui o artigo na íntegra.