A água como fonte de prevenção ao Covid-19

Boletim nº 48 – 14 de julho de 2021

 

Para Luísa, com amor

 

Amanda Almeida da Silveira¹

Ana Luiza Nascimento Maia²

Renata Bastos da Silva³

 

A água é berço civilizatório desde a Antiguidade. As civilizações fluviais, ou seja, aquelas que se desenvolveram nas margens de rios, são as mais antigas de que se tem notícia: a Mesopotâmia, a Egípcia, a Indiana, a Grega, a Fenícia e a Hebraica, são todas civilizações da água, ressaltando a importância histórica de rios como o Nilo, o Tigre e o Eufrates para a Mesopotâmia, além do Amarelo, na China, e do Indo, na Índia.

Todas as civilizações hídricas e/ou hidráulicas usavam a água de inúmeras maneiras. Civilização hídrica é que possui seu modo de vida baseado na água. A civilização hidráulica é uma variação da civilização hídrica, baseando-se no uso técnico da força do fluxo da água para realizar novas aplicações hídricas. Entre todos os seres, só a humanidade ampliou a utilização da água, especialmente para produzir força mecânica e sobretudo elétrica.

Há, como se sabe, menos a água doce (água de rio e lagoas) do que a água salgada (água do mar) em nosso planeta. Inclusive essa era uma limitação das civilizações da Antiguidade, sobretudo no que se refere ao uso em razão do crescimento da população. Ou seja, a forma pela qual se usava a água dos rios era, também, uma forma de acabar com ela.

Nessa época, a forma pela qual a água serviu para a produção agrícola (como, por exemplo, a plantação de grãos) era bastante rudimentar: o sistema de plantio só acontecia após os rios transbordarem de seu leito, o que fazia com que a terra ficasse humedecida (palavra cuja origem vem de húmus, o que, hoje em dia, representaria uma forma natural de fertilização).

Das civilizações hídricas até a contemporaneidade há o registro de um longo caminho que a humanidade percorre até as construções de estações de tratamento de água e esgoto, o que possibilitou o surgimento dos centros urbanos. 

Um dos estados do país que concentra sua população nos perímetros urbanos é o Rio de Janeiro, portanto, é um desafio o fornecimento de água e o tratamento de esgoto para levar saúde aos seus habitantes.

Neste sentido, para conhecer o desafio que é o funcionamento pleno de estações de tratamento, os discentes do Programa de Graduação em Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social (GPDES), do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), participaram de visitas de campo nas estruturas de tratamento de água e esgoto da maior empresa pública do estado do Rio de Janeiro, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE):

 

A Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE) é uma empresa pública, tendo sido criada em 1975, quando da fusão dos antigos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro. A nova empresa teve origem na incorporação à Companhia Estadual de Águas da Guanabara, a CEDAG, da Empresa de Esgotos da Guanabara, a ESAG, e a Companhia de Saneamento do Estado do Rio de Janeiro, a SANERJ, empresa de águas e esgotos do antigo Estado do Rio de Janeiro. (disponível em:  https://www.cedae.com.br/apresentacao#:~:text=Apresenta%C3%A7%C3%A3o-,A%20CEDAE,Rio%20de%20Janeiro%20(SANERJ))

 

Atualmente a CEDAE realiza o abastecimento de água de 64 municípios, além da coleta e tratamento de esgoto de 32 municípios no estado do Rio de Janeiro. A CEDAE possui a maior estação de tratamento de água do mundo em produção contínua, ou seja, na casa de 40 metros cúbicos por segundo ou em linguagem mais corrente, 40 mil litros de água por segundo. Esse volume é o principal que abastece a cidade do Rio de Janeiro e grande parte da região metropolitana. Salientamos que a cidade do Rio de Janeiro tem uma situação de ausência de planejamento urbano que acaba por afetar o sistema de abastecimento de água. 

Entre os anos de 2017 e 2018, como já informamos acima, o corpo discente GPDES realizou visitas técnicas[4] às estações de tratamento de água e esgoto da CEDAE. Atualmente, a companhia tem 20 estações de tratamento de esgoto e 75 unidades de tratamento de água. Dentre essas, está a maior estação de tratamento de água em produção contínua do mundo[5], como já sublinhamos, a estação do Guandu (ETA Guandu), localizada em Nova Iguaçu. Os discentes conheceram os equipamentos desta estação, onde são realizados diversos procedimentos como a coagulação química, floculação, decantação, filtração, clarificação, desinfecção com cloro e fluoretação da água, tornando-a própria para as mais diversas finalidades, dentre elas, para o seu uso mais nobre, a água potável para consumo humano.

Na ETA Guandu também ocorre o desenvolvimento de dois projetos criados pela gestão da Companhia em vista do desenvolvimento socioeconômico e ambiental de nosso estado. O primeiro projeto que o corpo discente pôde conhecer foi o “Muda Guandu”[6], que ocorre em parceria com a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS). Ele atua no reflorestamento de cerca de mil hectares de matas ciliares que ficam à margem do rio Guandu, para a melhoria da qualidade e quantidade da água nas bacias hidrográficas do estado. Este trabalho é realizado por trabalhadores apenados que são cedidos pela Fundação Santa Cabrini e os primeiros capacitados na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)[7] através do curso de “Agentes de Reflorestamento”, repassam conhecimentos e expertises para os novos ingressantes do programa de ressocialização. Outro projeto apresentado durante a visita técnica foi a “Oficina de Costura Zuzu Angel”, em que são produzidos os uniformes da CEDAE[8]. Essas ações da Cedae se originam da compreensão da responsabilidade social de uma empresa estatal diante da necessidade da ressocialização dos apenados.

A outra estação também visitada pelo corpo discente do GPDES foi a Estação de Tratamento de Esgoto Alegria (ETE Alegria), localizada no bairro carioca do Caju. Ela é uma das maiores estações de tratamento de esgoto do país, sendo a maior estação da CEDAE. Desta vez, o corpo discente pôde aprender sobre o processo de remoção de substâncias poluentes do esgoto para a emissão in natura na Baía de Guanabara e nos rios e canais urbanos[9].

Para os graduandos do GPDES, que, por vocação, são comprometidos com o desenvolvimento econômico e social, é necessário o contato com as demandas atuais de nossa sociedade durante a jornada acadêmica. A prestação universal de serviços públicos essenciais à população, em especial, o saneamento básico, é urgente para o desenvolvimento de qualquer sociedade. Segundo Resende (2017)[10], o acesso à água está de modo inerente conectado ao direito fundamental ao mínimo existencial e ao direito à vida com dignidade, ao passo que a água é um elemento essencial para a sobrevivência biológica e para a dignidade dos seres humanos. O conhecimento e envolvimento dos futuros gestores públicos em torno de práticas de aprendizado e vivência como essas é inadiável para a busca do aperfeiçoamento da ação pública, e, por sua vez, para a justiça social.

Por conseguinte, ao conhecerem algumas das instalações da CEADE, os discentes voltaram-se para o dia a dia de seu consumo de água; as visitas de cunho educacional suscitaram algumas dessas reflexões. Como estamos num contexto inédito para nossas gerações, o da decretação de uma Pandemia, e partindo de nossa expertise das visitas de campo mencionadas, nos voltamos para o tempo presente, e em especial para o relato de uma de nossas já gestoras formadas a respeito do uso da água através do relato do dia a dia de uma jovem mãe na Pandemia.

 

 

O uso da água através do relato do dia a dia de uma jovem mãe na Pandemia [11]

Gostaria de escrever este relato como forma de arquivo, memória pessoal de um tempo incomum ao qual eu e tantas outras mulheres e suas famílias compartilhamos. Gestar nunca foi uma experiência por mim imaginada, tampouco suporia gestar, parir e maternar em meio a uma pandemia que ceifava a vida de milhares de pessoas e trazia dor e luto a suas famílias no mundo todo, independentemente de suas etnias, credos ou classe social.

O medo em torno da pandemia já era uma realidade quando retornei de uma viagem de férias no meado do mês de fevereiro, grávida de 5 meses, com um braço quebrado e com suspeita de placenta prévia (um erro de diagnóstico que me obrigou a ficar de repouso por 1 mês desnecessariamente). No dia de meu aniversário, 17/03/2020, o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte de Covid-19 no Brasil. Começava ali um período de verdadeiro temor pela minha vida e da minha filha. Para além das circunstâncias já descritas nas quais eu me encontrava, tinha o agravante de ser portadora de uma doença grave autoimune e asma, cuja medicação reduz substancialmente meu sistema imunológico. Eu estava por 2 motivos no grupo de risco. 

As rotinas de cuidado e prevenção se intensificaram em grande medida, tudo era lavado incansavelmente e desinfetado, deixei de ver meus pais e passei a ficar isolada em meu apartamento apenas com meu companheiro. Minhas únicas saídas passaram a ser para fazer exames gestacionais e ir à obstetra e demais médicos. Reconheço meus privilégios em passar por esse período com meu emprego e migrando para a modalidade home office, um lar e uma boa alimentação, tendo regularmente todos os serviços essenciais, inclusive água, algo fundamental no combate e prevenção ao covid-19. 

À medida que minha barriga crescia e Luísa se movimentava cada vez mais forte em meu ventre, o nervosismo e a sensação de desamparo aumentavam. Eu queria ter a esperança de que quando chegasse o dia do parto a situação estivesse melhor, milagrosamente, mas sabia que essa era uma possibilidade quase que surreal dada a conjuntura. Temia ao pensar como seria ter que ir a um hospital e lá permanecer em plena pandemia, como seriam os cuidados com Luísa em meio ao caos, ao isolamento, sem nossas famílias, sem rede de apoio, se seríamos contaminados na ocasião do nascimento pela grande exposição, como ou quem cuidaria dela caso algo nos acontecesse. Todas essas questões e muitas outras muito mais assustadoras, como o medo de perder alguém querido ou de ser contaminada e morrer deixando-a órfã de mãe, não saiam de minha mente. Tantas eram as angústias que sinto que parte da beleza e complexidade de gestar foram tiradas de mim, sinto não ter curtido de fato minha gestação e o milagre tão grande que era ter Luísa crescendo dentro de mim, forte e implacável contra as muitas probabilidades que indicavam o fracasso de sua concepção e gestação.

Os dias foram passando e a situação se agravava cada vez mais. As notícias em toda mídia eram aterrorizantes. Neste período acompanhava de maneira virtual alguns grupos de gestantes e puérperas, nos quais o pânico era generalizado. Vivíamos um tempo incomum e cruel, mas carregávamos em nossos ventres ou braços a esperança de um futuro. Muitas gestantes demonstraram interesse em terem seus partos em casa, livres do ambiente hospitalar e na água. A pandemia, de certo modo, trouxe a estas mulheres a coragem de buscar alternativas ao sistema preconizado médico/hospitalar e de retornarem a consciência da força de seus corpos e da naturalidade do nascimento. Infelizmente esta não era uma opção para mim devido ao alto risco gestacional.

Em abril, tive todas as minhas consultas desmarcadas. A obstetra estava com covid e todas as outras especialidades médicas as quais fazia acompanhamento, devido à gestação de risco e meus problemas de saúde, tiveram seus atendimentos suspensos. O medo, que já era grande, aumentou sem tamanho, gerando crises de ansiedade, tremores, episódios de desmaio e oscilação de pressão. Nós estávamos sozinhos para lidar com toda a expectativa e ansiedade natural de uma gestação, e ampliadas consideravelmente com a pandemia, o isolamento e a falta de acompanhamento médico por mais de 1 mês em uma gestação de alto risco com inúmeros percalços. 

O oitavo mês de gestação chegou em maio e com ele vieram dores terríveis devido ao posicionamento pélvico fetal e o acompanhamento com uma nova obstetra após muita dificuldade em encontrar quem aceitasse atender uma gestante no final de sua gestação e com tantas particularidades. Luísa seguiu sentada até o dia de seu nascimento, apesar das tentativas de manobras para reposicioná-la e exercícios diários, fato este que me levou a uma cesárea não desejada. Toda a preparação durante a gestação fora para um parto normal e com o menor número de intervenções possíveis, porém, mais uma vez Luísa me mostrou que não podemos controlar tudo.

Apresentei meu trabalho de conclusão de curso já no nono mês de gestação e trabalhei até o dia do parto com 40 semanas e 3 dias de gestação, muitas dores, um braço quebrado e recuperado em casa, sem fisioterapia e após 2 meses e meio de imobilização e uma barriga enorme. Toda a minha força e coragem em continuar vinha do meu amor por ela e do apoio e cuidado que recebia do meu companheiro. Queria resolver tudo que fosse possível, para após o parto me dedicar integralmente a ela. A ansiedade tomava conta, tudo já estava preparado, mas a pandemia chegava ao seu auge. Queria poder guardá-la protegida em meu ventre até tudo passar, mas isso não era uma possibilidade. Fomos ao hospital com um estoque de álcool e máscaras e às 22:27h do dia 18/06/2020 nascia minha Luísa, após uma cirurgia cesárea com algumas complicações e gerando preocupação na equipe médica devido ao seu peso e apatia ao nascer. Eu nasci ali como mãe, cheia de incertezas, medos, porém com uma força que não imaginava possuir. Eu tinha uma filha e precisava nutri-la e protegê-la.

Para além dos cuidados básicos com um recém-nascido e os cuidados devido à pandemia, outra batalha se iniciava, a amamentação. Como foi difícil e doloroso e como eu queria conseguir amamentar. Passei toda a gestação achando que não poderia devido à medicação que teria que voltar a tomar após o parto e descobri na semana deste a recém descoberta da compatibilidade do remédio com a amamentação. Para minha alegria e saúde de Luísa, assim que ela foi colocada em meu peito após seu nascimento o colostro saiu e a nutriu. Porém, após sermos unidas novamente no quarto a amamentação mostrou-se dolorosa e já na primeira noite meu seio ficou em carne viva. A equipe de enfermagem do hospital cometeu diversos tipos de violência que mais atrapalharam e me machucaram do que fizeram com que Luísa conseguisse mamar. 

Tive um pós-parto complicado devido a uma reação alérgica e inflamatória ao ponto interno da cirurgia e cuidar da Luísa teria sido impossível sem o auxílio amoroso de meu companheiro e cunhada. A amamentação foi sofrida, dolorosa e de difícil consolidação, pois apesar de jorrar leite dos meus seios, Luísa não conseguia pegar e mamar era uma tarefa que envolvia o apoio emocional e físico do meu companheiro e cunhada. Cada vez que Luísa conseguia mamar era comemorado com muita alegria e também lágrimas de dor. Eu tremia e chorava de dor, concentrava para não gritar e assustá-la, mas não queria deixar de amamentar e suportava aquele sofrimento que parecia não ter fim. A pandemia e o medo do contágio conseguiram tornar dificultosa também a busca por auxílio profissional para a amamentação. Tornamos nossa casa uma espécie de santuário. Após 1 mês e meio a amamentação finalmente se estabeleceu e se tornou um momento de vínculo entre nós duas prazeroso, de amor e contemplação – mesmo que exaustivo. 

A água sempre esteve presente de maneira muito marcante em minha vida. Sempre amei nadar, mar, cachoeira, piscina e desde pequena bebia muita água, mas junto à amamentação veio uma sede que parece não ter fim, ao ponto de tomar mais de 5 litros de água por dia. Luísa, por sua vez, mostrou reconhecer a hora do banho como um momento de prazer, alegria e encantamento. Os banhos de chuveiro fazem parte de um momento lúdico e divertido ao longo desses seus quase 8 meses de vida. Quando Luísa tomou seu primeiro banho de piscina foi um êxtase! Lindo de ver suas gargalhadas e como há a memória uterina e os reflexos ao “nadar”. Fato este que foi possível ao voltarmos a ver nossos pais, após os 3 meses da Luísa. 

Seguimos fazendo o distanciamento social e saindo apenas o mínimo necessário e com todos os cuidados possíveis. Temos a água como grande aliada, sobretudo por conta da higienização das mãos, alimentos e pela sua essencialidade para a existência humana, pelo seu papel fundamental na amamentação e nessa batalha sem data para ter fim dada a escassez de vacinas no país. 

 

 

Sobre algumas medidas tomadas pela CEDAE na pandemia

Segundo todas as orientações civilizatórias da Organização Mundial da Saúde (OMS) e não só, durante a pandemia é fundamental que sigamos garantindo à população acesso à água potável como forma de prevenção da COVID-19. A CEDAE se vê diante do desafio de garantir a manutenção dos seus serviços para uma população acometida pela retração econômica e, portanto, sem capacidade de pagar pelo serviço. Neste contexto, a CEDAE encadeou ações voltadas à proteção de seus colaboradores e dos cidadãos, especialmente os mais vulneráveis economicamente. Para a proteção dos colaboradores, a medida da CEDAE foi a restrição do atendimento presencial nas unidades de atendimento, e consequentemente, também aos cidadãos. Com relação à proteção financeira da cidadania, as medidas empregadas foram a suspensão do corte por inadimplência, seguida pela isenção da cobrança da tarifa social.

Para a CEDAE, o impacto no curto prazo é o desequilíbrio econômico-financeiro de suas contas devido aos benefícios concedidos à população, como isenção tarifária, suspensão da cobrança de multas, dilatação de prazo para o pagamento das faturas; situação agravada pelo aumento dos custos com a aquisição de equipamentos de proteção (EPIs) dos colaboradores (a despeito da confecção de alguns desses EPIs) e a alteração no padrão do uso da água. A CEDAE teve de arcar com esse desequilíbrio em suas contas até que a regulação conclua o processo de reequilíbrio, o que só deve ocorrer depois da pandemia, o que só ocorrerá em alguns anos.

Sobre a cidadania, tendo em vista o comportamento histórico da CEDAE, não recairá essa conta depois da pandemia, dado que, potencialmente, as tarifas de água e esgoto aumentarão sim, mas não como consequência direta dos processos de reequilíbrio econômico-financeiro do contratualismo liberal.

Só a boa governança da CEDAE poderá seguir minimizando os impactos futuros sobre os cidadãos fluminenses e, ao mesmo tempo, os usuários-cidadãos dos serviços públicos em questão ao se soerguerem e poderão doravante se verem capazes de caminhar com as próprias pernas e de cabeça erguida depois que passar a devastação da pandemia.

 

 

Notas:

1. Graduada em Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social (GPDES) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

2. Graduada em Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social (GPDES) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

3. Professora Adjunta do IPPUR/UFRJ.

4. Visitas realizadas no âmbito das ações de políticas educacionais da CEDAE. Agradecemos a prestimosa colaboração do gestor da CEDAE Ricardo José de Azevedo Marinho pelos agendamentos das visitas técnicas.

5. Segundo o Guiness Book, ver https://www.cedae.com.br/estacoes_tratamento.

6. A ação faz parte do Programa Replantando Vida, programa socioambiental da CEDAE que tem como finalidade ofertar trabalho e capacitação a pessoas em cumprimento de pena.

7. Universidade Federal Rural do Rio Janeiro.

8. A partir de abril de 2020, passou a também confeccionar máscaras de proteção contra a Covid-19.

9. Esse processo alcança uma eficiência de eliminação de carga orgânica, evitando riscos para o meio ambiente e para a população, ver https://www.cedae.com.br/ETE.

10. Resende, Augusto César Leite de. O acesso à água potável como parcela do mínimo existencial: reflexões sobre a interrupção do serviço público de abastecimento de água por inadimplemento do usuário. Rev. Bras. Polít. Públicas (Online), Brasília, v. 7, nº 2, 2017 p. 265-283.

11.  Relato de autoria de Amanda Almeida da Silveira feito em 07 de fevereiro de 2021.

 

 

Referências:

Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro. (2020). Fato relevante do dia 26 de março de 2020. Rio de Janeiro, RJ. Ver:

https://www.cedae.com.br/Portals/0/ri_cedae/comunicados/fato_relevante/Fato%20Relevante_20200326.pdf

Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Infraestrutura. (2020). Parecer N.º 261/2020/CONJURMINFRA/ CGU/AGU. Consulta em tese. Covid-19. Reequilíbrio de contratos de concessão. Força Maior. Consultoria Jurídica Junto Ao Ministério da Infraestrutura Gabinete da Consultoria Jurídica. Brasília, DF: Felipe Nogueira Fernandes. Ver:

https://sapiens.agu.gov.br/documento/406894540

Decreto Estadual N. º 46.990, de 24 de março de 2020. (2020). Dispõe sobre a suspensão do faturamento de água e esgoto da CEDAE e dá outras providências. Ver:

https://pge.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.php?C=MTAyMzY%2C

Organização Mundial da Saúde. (2020). Responding to community spread of COVID-19 – Interim Guidance. Ver: https://apps.who.int/iris/rest/bitstreams/1271989/retrieve.

Resende, Augusto César Leite de. O acesso à água potável como parcela do mínimo existencial: reflexões sobre a interrupção do serviço público de abastecimento de água por inadimplemento do usuário. Rev. Bras. Polít. Públicas (Online), Brasília, v. 7, nº 2, 2017 p. 265-283.

Smiderle, J., Capodeferro, M., Fernandes, P., Gonçalves, E., & Dutra, J. (2020). The governance of water and wastewater provision in Brazil: are there clear goals? Network Industries Quarterly, 22(1), 7-11.

Wu, Y., Guo, C., Tang, L., Hong, Z., Zhou, J., Dong, X., … Huang, X. (2020). Prolonged presence of SARS-CoV-2 viral RNA in faecal samples. The Lancet Gastroenterology & Hepatology, 5(5), 434-435.

Yeo, C., Kaushal, S., & Yeo, D. (2020). Enteric involvement of coronaviruses: is faecal–oral transmission of SARS-CoV-2 possible? The Lancet Gastroenterology & Hepatology, 5(4), 335-337.